Hoje, o mercado de trabalho é visto de uma forma totalmente diferente de como era visto anos atrás. E empresas inovadoras como a PhoneTrack estão atentas a essa novidade. Tanto que, hoje, os nossos times estão trabalhando num novo modelo: a famosa semana de 4 dias.
Não é de hoje que a maioria das pessoas está buscando melhores condições de trabalho. Atualmente, o home office e flexibilidade de horário não são mais diferenciais, e sim requisitos básicos para que muitos bons profissionais comecem uma jornada em uma nova empresa.
Pensando nisso, a PhoneTrack, que tem em seu DNA a Inovação, repensou seu método de trabalho e, depois de um período de teste, implementou integralmente a semana de 4 dias. Ou, como chamamos por aqui: a #4DayWeek PhoneTrack.
Vem conhecer melhor como funcionou esse processo!
Semana de 4 dias: que tendência é essa?
A ideia de uma semana de 4 dias de trabalho não é nova. Mas foi com a pandemia de Covid-19 que essa tendência virou pauta em diversos países e começou a ser, timidamente, adotada pelas empresas.
O nome é autoexplicativo, e consiste literalmente em reduzir a carga horária de trabalho para 32h semanais — sem redução de salários e outros benefícios. Assim, com um dia livre a mais, os colaboradores têm tempo para descansar e investir em outros projetos pessoais.
Países como Dinamarca, Espanha e Reino Unido já iniciaram seus testes, mas foi na Islândia que essa idéia encontrou seu maior adepto, já que desde 2015 o país já havia iniciado seus experimentos da escala 4×3.
No entanto, aqui no Brasil também temos empresas entusiastas com essa ideia, como nós, da PhoneTrack. Aqui, a redução da carga de trabalho trouxe aumento direto na produtividade das equipes e no nível de satisfação dos clientes.
Para saber mais sobre como foi a implementação da semana de 4 dias por aqui, acompanhe os relatos de alguns líderes da PhoneTrack!
A semana de 4 dias do ponto de vista do CEO
“Aqui na PhoneTrack, falamos muito em qualidade de vida e alta performance. Dois temas frequentemente tratados, mas que dificilmente coexistem em equilíbrio.
Este período de pandemia nos trouxe o trabalho remoto (ou híbrido), e também nos fez refletir sobre a relação entre a vida pessoal e a vida profissional. Ao mesmo tempo, as empresas buscam (re)construir a sua cultura com base no novo cenário que estamos vivendo e, para completar, existe o desafio de atração e retenção de talentos, principalmente no mercado tech.
Algum tempo atrás, vimos uma forte tendência global virando realidade, a “semana de 4 dias”. Percebemos muito valor nessa mudança de paradigma e começamos a estudar profundamente o tema.
Muitos estudos e cases mundo afora validam que este modelo, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas, pode até mesmo aumentar a produtividade. Ou seja, esta conta pode fechar se for executada da forma correta.
Estudamos muito, planejamos a execução, como mensurar e criamos coragem para começar a nossa “semana de 4 dias”, que literalmente é a redução da jornada para 4 dias, sem aumentar a carga horária nos demais dias e sem mexer no salário.
“Focamos em gestão do tempo, em pessoas mais motivadas.
Iniciamos com um piloto de 90 dias, algumas regras, práticas e comitê de avaliação que se reúne com frequência. Alinhamos com todo o time que ao final deste período inicial poderíamos continuar ou não, dependendo do resultado, e toda a empresa se empenhou em fazer dar certo.
Neste processo, optei por conversar com o nosso principal cliente antes de anunciar esta novidade. Ela é uma diretora muito exigente e crítica de uma multinacional líder de mercado. Seria uma conversa delicada e que poderia inclusive impactar a nossa decisão de avançar neste programa.
Mas a reação da nossa cliente foi incrível, ela apoiou, elogiou e nos trouxe o feedback que acreditam muito em fornecedores que focam na qualidade de vida. Para concluir, ela comentou que gostaria de fazer um benchmark conosco no final do período de testes.
Já chegamos ao final dos 90 dias e com fortes indícios que estamos tendo sucesso. Algumas métricas como turnover voluntário teve redução de 90%, eNPS subiu ao nosso maior nível histórico, a produtividade de todas as áreas se manteve igual ou aumentou, pessoas mais felizes e engajadas.
Sabemos que este modelo não é para todo tipo de empresa, é uma mudança significativa no status quo e requer engajamento (e coragem) em os níveis da organização, mas sem dúvida a recompensa vale a pena.”
Texto publicado originalmente no LinkedIn por Marcio Pacheco Jr. — CEO da PhoneTrack
Melhora na qualidade de vida
Por Karoline Hasse
A PhoneTrack tem em seu DNA a inovação e o cuidado com suas pessoas. São duas das coisas que eu mais gosto do meu ambiente de trabalho. Isso se deve à visão da Direção e a nossa Cultura, construída diariamente por cada membro do nosso time.
Nossa Cultura é a de pessoas comprometidas com as entregas, com respeito às diversidades, pautada na transparência em todas as relações e focada em inovação. Temos times colaborativos verdadeiramente e é essa combinação que nos faz ser o que somos.
Foi assim que chegamos a ideia da semana de 4 dias. Os estudos nos diziam que a produtividade das pessoas se manteve ou aumentou e os ganhos em qualidade de vida e engajamento foram notáveis.
Passamos a estudar a fundo o assunto e, junto com a liderança da PhoneTrack, entendemos uma coisa: nós só vamos conseguir comprovar a hipótese e o que lemos testando.
O engajamento do time existiu desde o primeiro momento. Acompanhamos de perto e comprovamos a tese: com mais tempo para se dedicar a questões pessoais, as pessoas entregam mais nos dias trabalhados.
“Recebo relatos diários de como esse benefício faz diferença na vida das pessoas. Mais tempo com a família, mais tempo para lazer, tirar projetos da gaveta, estudar, cuidar da saúde… Isso tudo é muito bom não apenas no campo pessoal, mas também no profissional.
Os relatos que chegam são de maior foco nos dias trabalhados, maior sinergia da equipe, e os resultados falam por si só.
Tivemos o maior ENPS da nossa história, atingindo 93 no mês de abril – um mês após o início do teste. Nosso turnover voluntário caiu para menos de 2%, nosso NPS subiu, demonstrando que os resultados de satisfação interna refletem na satisfação de nossos clientes.
Tudo isso sem aumentar o banco de horas, outro indicador que acompanhamos com muito cuidado, afinal, a semana com 4 dias não deve ser uma semana com 4 dias estendidos.
Texto publicado originalmente por Karoline Hasse, Head Of People na PhoneTrack