Em abril de 2019, o Banco Central do Brasil anunciou o início do processo para o Brasil ser um país “Open Banking”. Em outras palavras, um sistema de bancos abertos. Como resultado, o objetivo é trazer mais inovação ao mercado bancário.
Antes de mais nada, o Open Banking nada mais é do que a possibilidade de integrar informações bancárias de clientes. Assim, dados e históricos de diversas instituições financeiras ficam disponíveis entre os bancos através de APIs.
Leia o conteúdo para conhecer as principais vantagens do modelo open banking. Além disso, veja como essa mudança orientada em dados abre possibilidades para uma experiência do cliente completa e insights que vão transformar o mercado bancário.
Open Banking e a autonomia do consumidor
Em primeiro lugar, o cliente torna-se dono dos próprios dados e tem a escolha de compartilhá-los ou não. De um lado, a lei o protege nessa tomada de decisão e do outro lado os bancos garantem sua segurança. Nesse sentido, já vemos isso bancos digitais e sistemas de internet banking, todos muito bem autenticados. Dessa forma, a mudança proporciona empoderamento ao consumidor, dando mais autonomia e possibilidade de escolha. Além de também aumentar a competitividade em serviços e produtos financeiros.
Para exemplificar, imagine a seguinte situação: você quer fazer um empréstimo no Banco A mas é cliente apenas do Banco B. A escolha pelo primeiro foi por conta das condições e taxas de juros são flexíveis. Com o open banking, o Banco B pode fornecer para o Banco A informações sobre seu histórico financeiro. Como resultado, será possível comprovar a regularidade e pontualidade nos pagamentos com mais agilidade e confiabilidade.
Atendimento e ofertas personalizadas
Com o open banking é possível oferecer serviços personalizáveis e agregados, além de uma consultoria mais especializada ao cliente. Assim, o diferencial competitivo passa a ser o de oferecer mais agilidade e utilizar insights trazidos por dados a favor do cliente. Igualmente, será possível também criar novos produtos ou serviços complementares.
Outra forma de enriquecer os dados trazidos através da portabilidade pelo open banking é utilizar ferramentas como o Phonetrack. Através do serviço de Speech Analytics é possível analisar palavras e termos utilizados nas ligações de telefone, identificar oportunidades de negócios e pontos de atenção sobre diferentes perfis de clientes. São diversas funcionalidades que tornam o atendimento e as tratativas customizadas para cada estratégia.
Como o open banking acelera e otimiza processos
Um dos grandes entraves do mercado financeiro são os processos robustos e complexos. Mas temos em contrapartida diversas fintechs nascendo no Brasil e no mundo. Elas mostram que o mercado de finanças pode ser mais descomplicado e tecnológico, como o caso dos bancos digitais e operadoras de investimento e crédito.
Processos mais simplificados são a grande premissa do open banking, que busca universalizar e otimizar alguns processos entre todos os bancos. Com isso eles passam a falar a mesma língua: a língua dos dados. Esses dados podem ainda permitir automações de diversos outros serviços, como URAs telefônicas, integrações com sistemas de CRM e até as análises de relatórios ficam melhores e mais práticos. Todos esses serviços podem ser integrados ao Phonetrack, conheça aqui as principais integrações com APIs que a plataforma possibilita.
A portabilidade de informações é um grande passo rumo a um mercado de serviços financeiros mais tecnológico e menos burocrático. Ao oferecer serviços melhores através da tecnologia e inteligência de dados, os bancos que se adequarem ao open banking estarão um passo à frente na tomada de decisão do cliente ao adquirir um serviço financeiro.
As expectativas do BC é que ainda no segundo semestre de 2020 as primeiras regulamentações em relação ao Open Banking sejam discutidas. Aproveite a chance para proporcionar uma experiência ao cliente inovadora e prática.